• Carregando...
Soldado americano faz a segurança de um parque recém-inaugurado em Bagdá: impasse entre EUA e Iraque sobre retirada das tropas | Ahmad Al-Rubaye/AFP
Soldado americano faz a segurança de um parque recém-inaugurado em Bagdá: impasse entre EUA e Iraque sobre retirada das tropas| Foto: Ahmad Al-Rubaye/AFP

Bombardeio da coalizão matou 76 civis, diz governo afegão

Cabul - O governo afegão anunciou ontem que um bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos matou 76 civis, a maioria mulheres e crianças, numa região montanhosa a oeste do país.

Leia a matéria completa

Bagdá - O governo iraquiano, dominado por xiitas, lançou uma campanha contra líderes tribais sunitas que no último ano e meio haviam se tornado aliados do Exército americano no combate a guerrilheiros islâmicos ultra-radicais.

A aliança entre os EUA e as lideranças sunitas é tida como um dos principais fatores na diminuição da violência que vem sendo registrada desde 2007. Pelo menos 650 mandados de prisão foram lançados nas últimas semanas contra os movimentos paramilitares na Província de Diyala, região a oeste de Bagdá que já foi o coração da insurgência sunita e ultimamente vivia dias de relativa calma.

Cinco dos maiores líderes tribais da região já estão sob custódia do governo central – no qual os principais cargos são ocupados por xiitas, que representam mais de 60% da população do país.

Bagdá alega que as forças de segurança iraquianas já estão suficientemente equipadas e treinadas para assumirem o controle das áreas sunitas. Também existe o temor de que os militantes sunitas busquem atuar politicamente. Minoritários na população iraquiana, os sunitas dominaram a política local sob o regime de Saddam Hussein (1979–2003). Mas a operação preocupa os EUA.

A parceria com as lideranças sunitas remonta ao final de 2006, quando o Exército americano recrutou milicianos sunitas, por cerca de US$ 10 por dia, para ajudar a estabelecer a ordem em áreas violentas e expulsar de lá membros da Al Qaeda. O caso deve acirrar o debate sobre a saída americana do Iraque, atualmente em discussão – Bagdá quer uma retirada total até 2011.

Ontem, Mohammed al-Haj Hamoud, um dos altos negociadores iraquianos, disse à rede CNN que Iraque e EUA chegaram a um acordo para uma proposta para que a retirada das tropas americanas no país seja concluída até 2011. A Casa Branca, no entanto, negou que os negociadores de Washington e Bagdá tenham alcançado o acordo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]