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O governo iraquiano impôs um toque de recolher por tempo indeterminado em Bagdá nesta quinta-feira, depois de um dos piores dias de violência desde o início da invasão liderada pelos EUA, em 2003. A informação foi divulgada pela televisão estatal, que citou uma autoridade do Ministério do Interior.

Seis carros-bombas explodiram no bairro xiita de Sadr City, matando pelo menos 143 pessoas e ferindo 225. As explosões, seguidas por um ataque de morteiro dirigido a um reduto sunita próximo ao local, aconteceram ao mesmo tempo em que homens armados atacavam o Ministério da Saúde, controlado pelos xiitas.

Este foi o dia mais sangrento para os civis iraquianos desde o dia 2 de março de 2004, quando 181 pessoas foram mortas em nove ataques suicidas quase simultâneos em Bagdá e Kerbala.

Cinco pessoas ficaram feridas no ataque à sede do ministério da Saúde, no centro da cidade, a cerca de cinco quilômetros de Sadr City. Segundo fontes do governo, cerca de 30 insurgentes dispararam contra seguranças que protegiam o prédio.

Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Ali Al Shimeri, contestara números da ONU sobre a violência no país , dizendo que havia exageros.

O grupo teria cercado o ministério e entrado em confronto com forças iraquianas.

Segundo uma fonte do Ministério do Interior, os insurgentes tentaram invadir o edifício, mas foram impedidos.

Inicialmente, houve relatos não confirmados de que havia reféns no prédio.

Durante o ataque, o vice-ministro da pasta, Hasan Zamili, que não está entre as vítimas, pediu pela televisão pública a intervenção rápida da polícia para conter a situação.

Num ataque similar no último dia 14, um grupo de extremistas entrou no ministério da Educação Superior e seqüestrou mais de cem funcionários.

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