Os manifestantes contrários ao governo da Tailândia, conhecidos como Camisas Vermelhas, apelaram ontem em vão para que as conversações com o governo fossem mediadas pela Organização das Nações Unidas, depois que três dias de violentos confrontos de rua na capital, Bangcoc, deixaram 31 mortos e 230 feridos.
O governo tailandês anunciou que sua ação militar contra manifestantes vai continuar, rejeitando a oferta de cessar-fogo feita horas antes e qualquer tipo de intervenção da ONU. "Nenhum governo permite que qualquer organização intervenha em seus assuntos internos", disse o porta-voz Panitan Wattanayagorn. Mas conversações anteriores entre os dois lados não levaram a um acordo apesar da oferta depois retirada do primeiro-ministro de realizar eleições em novembro se os opositores voltassem para suas casas.
Autoridades disseram que enviarão funcionários da Cruz Vermelha para ajudar manifestantes que queiram deixar a área de protestos na capital até as 15 horas (horário local) de segunda-feira. O governo desistiu de impor toque de recolher em partes da cidade, mas não descartou a restrição de movimentação noturna se a situação piorar.
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