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Um barco com centenas de imigrantes naufragou no Mediterrâneo nesta quarta-feira (5) depois de deixar a Líbia, informaram autoridades italianas. Segundo relatos, pelo menos 25 pessoas morreram no acidente com a embarcação ilegal, que transportava cerca de 700 pessoas.

Um porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou que cem migrantes já haviam sido retirados da água. Entre eles estaria uma mulher de 17 anos e um menino de cinco. O acidente teria ocorrido a 40 quilômetros ao longo da costa da cidade líbia de Zuwara.

Na manhã desta quarta-feira, o barco de pesca lotado com centenas de imigrantes emitiu um chamado de socorro para a Guarda Costeira da Sicília, que passou o alerta para a central de Roma. Um dos primeiros navios de resgates a chegar ao local foi um da Marinha irlandesa, que chegou a ver a embarcação ilegal virando, com os passageiros caindo na água.

A causa do acidente ainda está está sendo investigada, mas se acredita que os imigrantes tenham se dirigido para um dos lados do barco ao ver o navio irlandês, desequilibrando a embarcação.

Equipes de emergência estão na área à procura de vítimas. As operações de resgates estão sendo coordenadas pela guarda costeira italiana e contam com quatro barcos e três helicópteros.

Na terça-feira, a OIM informou que mais de dois mil imigrantes morreram só neste ano tentando atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa. A rota foi classificada pela organização como a mais mortífera para os refugiados que buscam uma vida melhor. No mesmo período de 2014, 1.607 perderam a vida no mesmo trecho.

A esmagadora maioria das vítimas morreu no Canal da Sicília, região do Mediterrâneo que liga a Líbia e a Itália, área onde há um aumento significativo da probabilidade de tragédias entre as embarcações conduzidas por contrabandistas e traficantes.

Ainda segundo a organização, 188.000 refugiados chegaram à Europa através do Mediterrâneo desde janeiro, e a previsão é que, até o fim do ano, a marca passe de 200.000 pessoas.

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