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O presidente da Síria, Bashar Al Assad, apresentou nesta segunda-feira (28) sua candidatura às eleições presidenciais, previstas para o dia 3 de junho, anunciou o chefe do departamento, Mohammed al Laham, em uma sessão trasmitida pela televisão síria.

O líder apresentou sua solicitação perante o Alto Tribunal Constitucional e pediu a Laham que informasse aos deputados sobre sua candidatura para obter apoio.

Em comunicado publicado hoje pela presidência síria no Facebook, Assad lançou uma mensagem na qual assinalou que "as manifestações de alegria expressadas pelos seguidores dos candidatos ao posto de presidente devem ser expressada primeiro com consciência nacional e depois comparecendo às urnas no prazo fixado".

Nascido em 11 de setembro de 1965 em Damasco, Assad estudou medicina e se especializou em oftalmologia na capital síria e Londres, onde cursou uma pós-graduação.

Em 1994, foi chamado por seu pai, o então presidente, Hafez al-Assad, após a morte de seu irmão mais velho Basel, o primogênito, em um acidente de trânsito.

Depois do falecimento de seu pai, em 10 de junho de 2000, Assad foi declarado presidente pelo parlamento após um referendo popular no qual recebeu uma aprovação de 97,29% e jurou o cargo em 17 de julho desse ano.

Em 2007, Assad renovou seu mandato por outros sete anos em um referendo no qual obteve 97,62% dos votos.

Assad é o sétimo aspirante que se candidata às eleições presidenciais.

O prazo de registro de candidatos foi aberto em 22 de abril e durará até 1 de maio. Cinco dias depois do fechamento deste prazo, a Corte Constitucional anunciará os aspirantes aceitos.

A nova lei eleitoral, aprovada em março, permite pela primeira vez em décadas que sejam apresentados vários candidatos.

O artigo 30 da norma estabelece que os aspirantes a presidente devem ter pelo menos 40 anos, ter a nacionalidade síria e ser filhos de pais sírios, além de não dispor de antecedentes penais e não estar casados com um estrangeiro.

A lei estipula, além disso, que o candidato deve ter residido na Síria durante dez anos consecutivos contando desde a data de registro como candidatos e não podem ter uma segunda nacionalidade.

Estes dois pontos dificultam que votação grande parte dos opositores, que estão exilados, concorram à votação.

Os aspirantes devem obter, além disso, o apoio de pelo menos 35 deputados da Assembleia do povo (parlamento) e cada parlamentar só pode votar por um candidato.

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