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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu neste domingo 1,45 bilhão de dólares para áreas ameaçadas por deslizamentos de terra, depois que fortes chuvas mataram pelo menos 22 pessoas na Sicília.

Berlusconi sobrevoou a região de Messina, onde casas foram derrubadas e estradas destruídas por uma chuva torrencial na semana passada.

As cerca de 40 pessoas desaparecidas devem elevar a contagem de mortos, enquanto mais de 500 pessoas ficaram sem suas casas.

"Nós previmos o desastre e demos o alerta", disse Berlusconi a jornalistas, em Messina. "Mas as chuvas foram ainda mais fortes do que esperávamos. Foi uma situação verdadeiramente excepcional", explicou.

Ele disse esperar criar um fundo de 1,45 bilhão de dólares para áreas ameaçadas por inundações e deslizamentos de terras, começando pela região de Messina, onde, segundo ele, 63 por cento do território apresenta um "risco hidro-geológico".

Os fundos seriam usados para medidas de proteção, como o reforço nas edificações e divisores contra inundações.

O chefe da equipe de resgate, Guido Bartolaso, e autoridades locais culparam a má qualidade das construções pelo desastre, apontando o fato de muitas casas terem sido construídas próximas a rios e em áreas atingidas por deslizamentos de terra dois anos atrás.

Mas o prefeito de uma das vilas atingidas pelos deslizamentos disse ao jornal La Stampa que escreveu duas vezes ao governo de Berlusconi no ano passado solicitando mais fundos para a região.

"Nada aconteceu, dos 20 milhões de euros que pedimos depois de 2007, somente 500 mil euros chegaram. Esse dinheiro foi usado para pagar as empresas que limparam a lama", explicou Mario Briguglio.

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