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O ex-chefe do governo italiano Silvio Berlusconi, 77, apresentou oficialmente hoje seu recurso da condenação a sete anos de prisão pelo escândalo sexual "Rubygate", segundo seus advogados.Em junho, Berlusconi foi condenado em primeira instância por abuso de poder e prostituição de uma garota menor de idade.

A pena, que também implica a proibição de exercer mandatos públicos até o final da vida, só pode ser aplicada quando se esgotarem todos os recursos legais. Ele pede para ser completamente absolvido por "um fato que não existiu".

Berlusconi foi julgado por ter pago por uma dezena de serviços sexuais, entre fevereiro e maio de 2010, a Karima El Mahroug, apelidada "Ruby, a ladra de corações", que era menor de idade quando participou do que inicialmente descreveu como "festas bunga-bunga" promovidas pelo ex-primeiro-ministro.

Tanto Ruby quanto Berlusconi negaram que ela tenha prestado serviços como prostituta. Durante o julgamento, ela disse ter exagerado em alguns pontos. Porém, o político é acusado de ter pressionado a polícia de Milão para libertar a garota, que havia sido presa por furto.

Em 27 de novembro, o bilionário e proprietário do principal canal de TV italiano perdeu seu cargo de senador e, com ele, sua imunidade parlamentar ao ser condenado a um ano de prisão por fraude fiscal. Devido à sua idade avançada, ele solicitou cumprir sua pena realizando trabalhos comunitários.

Berlusconi ainda pode enfrentar um novo julgamento pela acusação de corromper testemunhas do caso "Rubygate". A Justiça suspeita que ele tenha alterado provas, pagando a jovens que haviam participado de festas em sua mansão de Arcore, perto de Milão, para que testemunhassem a seu favor.

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