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Biden alegou que as condenações por uso e posse de maconha “impuseram barreiras desnecessárias para uma pessoa obter emprego, moradia ou oportunidades educacionais”
Biden alegou que as condenações por uso e posse de maconha “impuseram barreiras desnecessárias para uma pessoa obter emprego, moradia ou oportunidades educacionais”| Foto: EFE/EPA/Chris Kleponis

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, promulgou nesta sexta-feira (22) um indulto presidencial para perdoar pessoas condenadas por posse e uso de maconha em territórios federais e no Distrito de Columbia.

“As condenações por uso e posse de maconha impuseram barreiras desnecessárias para uma pessoa obter emprego, moradia ou oportunidades educacionais”, escreveu o presidente americano no documento no qual anuncia a medida.

Com a decisão de hoje, Biden ampliou um indulto anunciado em outubro do ano passado, quando perdoou todos os condenados em nível federal por porte de maconha.

A ação de hoje aplica-se apenas a cidadãos americanos e residentes permanentes e não inclui pessoas acusadas ou condenadas sob o abrigo de leis estaduais.

A imprensa americana estima que “milhares” de pessoas se beneficiarão com o indulto presidencial.

Biden também anunciou nesta sexta-feira o perdão a 11 pessoas que ele acredita estarem cumprindo sentenças “desproporcionalmente longas” por crimes não violentos relacionados a drogas.

“Todos eles teriam direito a receber penas significativamente mais baixas se tivessem sido acusados ​​do mesmo crime hoje”, explicou o democrata em um comunicado. A Casa Branca não forneceu mais detalhes sobre quem são os indultados.

Biden, por sua vez, incentivou os governos estaduais a tomarem medidas para legalizar a substância.

“Ninguém deveria estar em uma prisão federal apenas pelo uso ou posse de maconha, nem ninguém deveria estar em uma prisão local ou estadual por esse motivo”, opinou o presidente.

Atualmente, o uso recreativo da maconha é legal em 24 estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital dos Estados Unidos, Washington. Além disso, 38 dos 50 estados permitem o uso medicinal da droga.

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