No Dia de Ação de Graças de 2020, Trump joga golfe em clube perto de Washington, D.C.| Foto: AFP
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O presidente eleito dos Estados Unidos segundo projeções, o democrata Joe Biden, e o atual presidente, Donald Trump, terão comemorações do Dia de Ação de Graças discretas em casa, como milhões de americanos, enquanto a pandemia de coronavírus se alastra pelo país.

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O ex-vice-presidente Biden passa o feriado na pequena cidade litorânea de Rehoboth, no Delaware, onde ele e a mulher, Jill, têm uma casa de férias. Os Biden devem receber a filha, Ashley Biden, e seu marido, Howard Krein, para a ceia de Ação de Graças.

Este ano representará uma exceção rara da tradição de décadas dos Biden de se reunirem com a família completa no feriado, normalmente na ilha de Nantucket, no litoral do estado do Massachusetts. Em um discurso pré-feriado feito na quarta-feira (25), Biden disse que, até então, a única exceção para as viagens de Ação de Graças da família havia sido em 2015, quando seu filho Beau faleceu. "Lembro daquele primeiro dia de Ação de Graças [sem Beau], a cadeira vazia, o silêncio. Nocauteia você. É realmente difícil se importar. É difícil agradecer", contou.

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Para Trump, esta quinta-feira (26) foi muito diferente do ano passado, quando fez uma visita surpresa ao Afeganistão, encontrou-se com o presidente Ashraf Ghani e serviu peru a alguns soldados dos EUA antes de jantar com eles.

Trump gosta de comemorar feriados com frequência em sua estância de Mar-a-Largo, na Flórida, mas hoje ele se programou para permanecer na Casa Branca.

Mais importante que o Natal para muitos norte-americanos, o Dia de Ação de Graças consiste em uma grande celebração familiar, e este ano ocorre no momento em que o país registra o maior número diário de mortes em seis meses em decorrência do coronavírus. As mortes por covid-19 passaram de 2 mil em um único dia na terça-feira (24) pela primeira vez desde maio, e as hospitalizações atingiram um recorde de mais de 89 mil na quarta-feira (25).