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O homem mais rico do mundo, Bill Gates, a mulher dele, Melinda, e o líder da banda de rock U2, Bono, foram escolhidos pela revista americana "Time" como as "Pessoas do Ano" de 2005. A revista refere-se ao trio como "os bons samaritanos", que fizeram diferença no mundo, de maneiras diferentes.

"Por serem sagazes a respeito de fazer o bem, por reescrever a política e reprojetar a justiça, por tornar a misericórdia mais inteligente e a esperança estratégica e então desafiar o resto de nós a segui-los, Bill e Melinda Gates e Bono são as Pessoas do Ano da Time", sustenta a revista em sua edição desta semana.

O editor executivo James Kelly disse que os três foram escolhidos como as pessoas mais eficazes na descoberta de maneiras de erradicar calamidades tais como a malária na África, o HIV e a Aids e a pobreza opressiva que mata 8 milhões de pessoas por ano.

- Quando você vê o número de pessoas que morrem do tipo de doença e pobreza que os Gates e Bono estão combatendo, as mortalidades são muito mais altas do que as de desastres naturais e guerras - disse Kelly.

O fundador da gigante da computação Microsoft, cuja fortuna pessoal de US$ 46,5 bilhões encabeça a lista anual da revista "Forbes" dos homens mais ricos do mundo, e a mulher dele foram escolhidos por seu trabalho na Fundação Gates. A organização filantrópica gere a distribuição gradual e contínua de mais da metade da fortuna dos Gates.

Bono, por sua vez, foi eleito por ser "o roqueiro que tornou sexy a redução da dívida" externas dos países pobres.

"O trabalho do roqueiro é ser ruidoso, prender nossa atenção. O trabalho do engenheiro é fazer as coisas funcionarem", disse a "Time", descrevendo a aliança insólita que Bill, Melinda e Gates desenvolveram depois de um jantar em 2002. Eles foram reunidos novamente na sexta-feira, em Omaha, por onde passava a turnê do U2, para posar para a edição especial da revista.

A "Time" também escolheu os ex-presidentes George Bush e Bill Clinton com "Parceiros do Ano", por seus esforços humanitários depois da tsunami na Ásia e do furacão Katrina - e pela amizade improvável que desenvolveram trabalhando juntos.

- Desastres naturais são coisas terríveis, mas o que nos define não é o que acontece a nós, mas como reagimos a eles - disse Kelly.

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