• Carregando...

O governo boliviano anunciou um plano ambicioso para aliviar a pobreza e criar centenas de milhares de empregos no país mais pobre da América do Sul. O plano de desenvolvimento econômico desenhado pela administração de Evo Morales almeja criar 90 mil empregos por ano, eliminar o analfabetismo, erguer cem mil moradias e reduzir a pobreza extrema de 35% para 27% em cinco anos. Também foi inserido como meta um expressivo aumento no crescimento econômico. Evo Morales foi eleito em dezembro, sob promessas de priorizar os direitos dos pobres, da maioria indígena e rejeitar políticas de livre-mercado que impeçam o alívio da pobreza na Bolívia.

- Aqui estão as condições... e a transformação que estamos buscando para a Bolívia - disse o ministro do Planejamento Carlos Villegas enquanto apresentava o plano no palácio presidencial na noite de sexta-feira.

A estratégia contempla investimentos públicos e privados de mais de US$ 12 bilhões até 2011, e Villegas deixou claro que o governo vislumbra a extensão do plano a um segundo mandato de cinco anos sob a administração de Morales.

Os investimentos privados vão se concentrar nos setores estratégicos de energia e mineração, disse Villegas. A Bolívia tem as maiores reservas de gás natural depois da Venezuela, além de outros recursos minerais, com depósitos de zinco, estanho, prata e ouro. Villegas disse que as pequenas empresas, os fazendeiros e os artesãos terão o apoio de empréstimos a custo baixo e enfatizou que o governo concentrará investimentos em construção de estradas, saúde e na manutenção da estabilidade econômica.

Morales nacionalizou a indústria de energia do país, ocupando as instalações da Petrobrás, e enquanto Villegas não detalhar planos semelhantes para outros setores, ele disse que o estado será o principal ator na estratégia de desenvolvimento.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]