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O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta quarta que romperá um contrato com o consórcio boliviano-brasileiro Brabol, formado pelas empresas brasileiras Petra Construtora e São Luiz Engenharia e pela boliviana Nubro S.A. A informação foi divulgada no site da Agência Boliviana de Informação (ABI).

O contrato é relativo à construção do segundo trecho de uma rodovia que ligará La Paz a Oruro. Segundo a ABI, Morales fez uma inspeção surpresa dos trabalhos na obra. O presidente disse que a rescisão ocorrerá porque o consórcio estava terceirizando a obra e não cumpria o cronograma de execução.

Morales afirmou que o governo vai executar um boleto dado como garantia. Segundo ele, o valor total da obra é de US$ 245 milhões. O trecho é de 77,42 quilômetros e unirá as cidades de Mantecani e Lequepampa.

A obra não é a mesma que passaria pelo Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Secure (Tipnis), reserva ecológica de 1 2 milhão de hectares, o que gerou grandes protestos indígenas no país que culminaram com a mudança no trajeto da rodovia, que não mais passará pela área.

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