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Um ataque à bomba no noroeste do Paquistão matou um ex-ministro no domingo, elevando a pressão sobre um governo que se debate para conter uma insurgência do Talibã e estabilizar o país.

Uma bomba na beira da estrada acertou o carro em que o ex-ministro de província Ghani-ur-Rehman viajava.

"O ministro, seu guarda-costas e o motorista foram mortos" afirmou Fazal Naeem, um oficial da polícia na cidade de Hangu, onde ocorreu o ataque.

Um segundo guarda-costas também foi morto.

O ataque ocorre em uma semana especialmente sangrenta, que incluiu um ataque suicida à uma partida de vôlei em uma vila no noroeste do país onde estavam sendo formadas milícias anti-Talibã. Pelo menos 98 pessoas foram mortas.

Em outro ataque, cuja autoria foi reivindicada pelo Talibã, um atacante suicida detonou uma bomba em uma procissão religiosa de milhares de muçulmanos xiitas em Karachi, a maior cidade do Paquistão.

A explosão matou 43 pessoas, desencadeando distúrbios que destruíram centenas de prédios na capital comercial, gerando imagens que poderão desencorajar investimentos em infraestrutura, muito necessários na região.

Essas operações de grande escala sugerem que os militantes do Talibã no Paquistão estão agora se focando em lançar bombas em grandes aglomerações de civis para gerar o máximo de vítimas e espalhar o terror em um esforço para derrubar o governo do presidente Asif Ali Zardari, que tem o apoio dos Estados Unidos.

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