Um grupo desconhecido lançou hoje uma bomba contra o consulado do Egito na cidade de Benghazi, no leste da Líbia. A explosão do artefato quebrou janelas do prédio e de edifícios próximos e feriu um guarda da representação diplomática.

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A ação acontece em meio à tensão entre islamitas e o governo interino do Egito, controlado pelos militares que retiraram o presidente deposto Mohammed Mursi, em 3 de julho. Desde então, a Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Mursi era vinculado, convocou uma série de protestos.

Segundo testemunhas, a bomba foi lançada por homens dentro de um veículo, que passou em alta velocidade pelo prédio. Com a explosão, cinco carros estacionados foram danificados. A polícia isolou a área e coleta provas. Nenhum grupo reivindicou a ação até o momento.

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O porta-voz do Escritório de Segurança da cidade, Ali Zaidi, descartou qualquer novo risco e que a situação na cidade é estável. No ano passado, o consulado dos Estados Unidos na cidade foi atacado por radicais islâmicos em 11 de setembro, em um atentado que Washington diz ter sido planejado pela Al Qaeda.

Na ocasião, o embaixador na Líbia Christopher Stevens e mais três diplomatas morreram, provocando uma crise no governo americano sobre a segurança de suas representações.

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