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Em imagem da transmissão  do Parlamento do Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson fala sobre a sua derrota no debate sobre a emergência do Brexit sem acordo na Câmara dos Comuns, Londres, 3 de setembro de 2019
Em imagem da transmissão do Parlamento do Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson fala sobre a sua derrota no debate sobre a emergência do Brexit sem acordo na Câmara dos Comuns, Londres, 3 de setembro de 2019| Foto: Parliamentary Recording Unit / AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, perdeu a sua primeira votação significativa no Parlamento britânico nesta terça-feira (3). Com uma margem de 27 votos (328 a 301), os parlamentares da Câmara dos Comuns votaram em favor de tomar o controle da agenda do Parlamento na quarta-feira, uma derrota para Johnson. O resultado é um primeiro passo para impedir que o primeiro-ministro possa convocar a saída da União Europeia sem um acordo com o bloco, o chamado "Brexit sem acordo".

Entre os 21 membros do partido Conservador de Johnson que votaram com a oposição estão ex-ministros do gabinete e o neto de Winston Churchill, Nicholas Soames. Os conservadores rebeldes votaram contra o primeiro-ministro apesar de suas ameaças de expulsar do partido quem fosse contra ele. Segundo um membro conservador do Parlamento, todos os que desafiaram o primeiro-ministro serão expulsos do partido, relatou a CNN. "Hoje eu votei contra o governo com o objetivo de impedir um Brexit sem acordo. Eu e outros 20 colegas perdemos o Chicote Conservador", disse Sam Gyimah pelo Twitter, usando uma expressão que significa que os 21 parlamentares não poderão mais sentar com o governo nas Câmara dos Comuns e serão impedidos de participar em uma futura eleição.

"Todos precisam saber que se eu sou o primeiro-ministro, vou a Bruxelas, busco um acordo, mas se eles não o fizerem, nós vamos partir de qualquer maneira em 31 de outubro", afirmou o premiê. "O povo desse país terá de escolher."

Caso os parlamentares confirmem sua estratégia para retardar o Brexit, Johnson ameaça convocar eleições antecipadas.

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