Tony Hayward, CEO da BP, disse hoje que levará ainda dois dias para se saber se a estratégia atualmente usada pela companhia para interromper um vazamento de petróleo no Golfo do México está funcionando. Em entrevista à ABC, Hayward afirmou que ainda é cedo para avaliar a operação. O custo da BP com o vazamento já passou dos US$ 900 milhões.

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Um dos métodos usados é o chamado "top kill", em que se tenta fechar o poço com lama pesada. Este método está sendo suplementado com o chamado "junk shot", o bombeamento de mais material para a zona do vazamento, a fim de se "criar uma ponte contra a qual nós poderemos bombear mais lama", explicou Hayward. "Eu acho que levará provavelmente pelo menos 48 horas antes de podermos ter confiança sobre o que ocorreu", previu.

A companhia britânica estimou hoje que sua resposta ao vazamento no Golfo do México já custou cerca de US$ 930 milhões. Em comunicado, a BP informou que esse valor inclui as tentativas de lidar com o vazamento, além de dinheiro repassado aos estados do Golfo e ao governo federal. "É ainda muito cedo para quantificar outros custos potenciais e encargos associados ao incidente", disse a empresa.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, retorna hoje à região do Golfo do México. Ele deve falar sobre o problema em sua visita ao estado da Louisiana. É a segunda vez que o presidente visita a região desde o acidente, quando em 20 de abril a plataforma Deepwater Horizon explodiu e naufragou, matando 11 funcionários. As informações são da Dow Jones.

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