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Poluição à beira mar, invadindo o mangue, banhando pássaros e matando tartarugas. Isso sem falar dos peixes. Um terço do pescado nos Estados Unidos sai do Golfo do México.

Mas o que se vê em áreas de pesca são imensas manchas de óleo. São 33 dias de um vazamento que desafia homens e máquinas. Nada, ninguém consegue conter os milhões de litros de petróleo.

O governo americano que tem sido muito criticado, resolveu criticar a British Petroleum, empresa que operava a plataforma que explodiu e afundou há mais de um mês.

"Estou furioso, frustrado porque a British Petroleum ainda não foi capaz de interromper esse vazamento e parar com a poluição que está se espalhando", disse o secretário do interior dos Estados Unidos, Ken Salazar. Ele disse também que cientistas e especialistas de outros países vão trabalhar para encontrar uma solução para o problema.

Além disso, anunciou que uma equipe do governo, não da BP, vai calcular a quantidade de óleo que está sendo despejada no mar todos os dias. Até hoje o número é incerto: cinco, 25, 95 mil barris de petróleo por dia.

O valor da multa já foi anunciado e a empresa afirmou que vai pagar, segundo o secretário do interior dos Estados Unidos. São US$ 75 milhões, o equivalente a R$ 135 milhões.

É justo? Ninguém sabe. É o valor máximo permitido pela lei americana.

Engenheiros da BP podem ser obrigados pelo governo americano a tomar uma medida radical: despejar uma mistura de concreto e borracha para tapar o poço. A operação começaria até quarta-feira (26).

Com o vazamento que não para, aumenta o medo de um desastre ainda maior. O óleo, carregado por correntes marinhas, pode chegar à Florida, o que põe em risco a indústria turística local, e até Cuba, o que seria um embaraço político para o presidente Barack Obama.

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