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O braço da Al-Qaeda com base no Iêmen convocou os muçulmanos na Península Arábica a travarem uma jihad, ou guerra santa, contra cristãos e judeus na região.

"Os cristãos, os judeus e os governantes apóstatas traidores atacaram vocês...vocês não têm outra maneira de sair dessa questão a não ser travando uma jihad", disse o vice-líder da organização, Saeed al-Shehri, ex-prisioneiro saudita de Guantánamo, numa fita de áudio divulgada por um site usado com frequência por grupos islâmicos.

Shehri foi um dos 30 membros da Al-Qaeda que o Iêmen anunciou ter matado num ataque aéreo em dezembro, mas essa informação mais tarde fora negada pela rede militante global.

"Nós aconselhamos vocês, nosso povo na Península, a prepararem e carregarem convosco suas armas e a defenderem a sua religião e a vocês próprios e a unirem-se aos seus irmãos mujahideen", disse ele.

Shehri afirmou que o ataque a bomba fracassado promovido pelo braço da Al-Qaeda com sede no Iêmen contra um avião com destino aos EUA em dezembro foi executado em coordenação com o líder da rede, Osama bin Laden. Bin Laden reivindicou a responsabilidade pelo ataque em janeiro, semanas depois de a Al Qaeda no Iêmen ter dito primeiro que estava por trás da operação.

Shehri afirmou que uma conferência organizada em Londres no mês passado onde importantes autoridades discutiram formas de estabilizar o Iêmen mostrou que havia uma guerra ideológica sendo travada contra os muçulmanos no Iêmen pelo Ocidente.

Shari afirmou que forças norte-americanas mataram mulheres e crianças iemenitas com o que chamou de "aviões de espionagem", numa aparente referência a aviões pilotados por controle remoto.

O Iêmen tem dito que não permitirá intervenção militar estrangeira direta na luta contra a Al-Qaeda.

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