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Vídeo| Foto: Reprodução RPC TV

Brasília – O governo brasileiro manifestou ontem apoio à candidatura do ex-ministro da Economia da França Dominique Strauss-Kahn para diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), em substituição ao espanhol Rodrigo de Rato, que renunciou na metade de seu mandato e anunciou a disposição de deixar a função no final de outubro. A eleição será hoje em Washington, nos Estados Unidos, e tem mais um candidato: o tcheco Josef Tosovsky

O apoio brasileiro a Dominique Strauss-Kahn foi manifestado em carta assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e divulgada na manhã de ontem. Ele começa afirmando que, na condição de governador da cadeira que representa o Brasil e outros oito países da região, no âmbito do FMI, anuncia a intenção do governo brasileiro de apoiar a candidatura do senhor Dominique Strauss-Kahn ao posto de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional.

Mantega salienta que embora ambos os candidatos sejam altamente qualificados, Strauss-Kahn manifestou de forma clara o compromisso de promover uma reforma no FMI, com vistas a implantar mudanças dn sistema de votação e representação, o que, no seu entender, vai democratizar mais o processo de tomada de decisões, de modo a permitir aumento significativo da participação do Brasil e de outros países em desenvolvimento.

O ex-ministro francês também manifestou convicção – segundo a nota do ministro da Fazenda – de que os procedimentos tradicionais e não-escritos, seguidos para a escolha do presidente do Banco Mundial e do diretor-gerente do FMI são indefensáveis e devem ser abandonados.

Banqueiro tcheco está na disputa

Praga – O tcheco Josef Tosovsky, 56 anos, escolhido pela Rússia para disputar a direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) na eleição de hoje, em Washington, foi membro do partido comunista tchecoslovaco e primeiro-ministro, mas fez a maior parte de sua carreira no Banco Central.

Tosovsky desempenhou a função de governador do Banco Nacional tcheco (CNB, banco central) entre janeiro de 1993 e dezembro de 1997 e, depois, entre julho de 1998 e novembro de 2000. Ele foi primeiro-ministro entre dezembro de 1997 e julho de 1998. Desde dezembro de 2000, ele dirige o Instituto para a Estabilidade Financeira, um organismo pouco conhecido ligado ao Banco de Acertos Internacionais, "o banco central dos bancos centrais", com sede em Bâle, Suíça.

Nascido em 28 de setembro de 1950 em Nachod (nordeste de Praga), Tosovsky dedicou quase toda sua carreira profissional ao banco e às finanças.

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