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O ministro-chefe da Secretaria de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento do Paraguai, Augusto dos Santos, reuniu-se nesta quinta-feira (11) com a direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para discutir um provável acordo de cooperação em comunicação pública.

De acordo com o ministro Santos, o governo do presidente Fernando Lugo começou este ano, após a posse, em 15 de agosto, a construção de uma política de comunicação, que pretende utilizar a ferramenta da comunicação pública em prol da inclusão social. "Nós queremos que a comunicação seja uma ferramenta de mudança e de desenvolvimento e nesse sentido estamos visitando experiências", afirmou.

Uma das experiências que estão sendo desenvolvidas é a agência de notícias do Estado Informação Pública Paraguai (IPParaguai), que já conta com o assessoramento da agência estatal argentina Telam.

Com o acordo que deve ser novamente discutido de forma bilateral durante a Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC), na Bahia, na semana que vem, o ministro disse que o Paraguai espera, além do intercâmbio de experiências, também um assessoramento para o funcionamento da agência de informações, dos meios públicos e, no futuro, para a fundação de um canal público educativo.

Um outro ponto discutido durante a reunião foi a questão das rádios nacionais, que, segundo relato de Santos, estão funcionando de maneira precária. Para reverter a situação, o governo paraguaio deve firmar uma parceria também com rádios comunitárias do país.

Nós queremos desenvolver um projeto que não demore mais de um ano para mudar de rádios de governo para públicas, incluindo a sociedade, as organizações da sociedade civil na definição das linhas editoriais desses meios, explicou.

Logo depois da reunião, a presidente da EBC, Tereza Cruvinel, destacou que esse acordo que deve ser firmado é importante para a democracia na América Latina. O Paraguai vive um processo político muito interessante, que é importante para a consolidação democrática no nosso continente, e é claro que a comunicação pública faz parte desse processo, disse.

Ela destacou que lá, a comunicação pública é praticamente inexistente. Então a EBC se dispõe a colaborar no que for possível, no que pudermos fazer estaremos prontos a colaborar, para que haja lá um desenvolvimento desse segmento, que é importante para a governança do presidente Lugo e para a consolidação democrática, concluiu a presidente da EBC.

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