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O Brasil apresentou na quarta-feira em Bruxelas, na Bélgica, uma posição bem mais moderada sobre a questão nuclear iraniana. Em encontros com autoridades da União Europeia (UE), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que Brasília pode participar de negociações sobre as usinas de enriquecimento de urânio, mas não fez cobranças à comunidade internacional para integrar o grupo de negociadores.

O discurso de Patriota contrastou com a posição mais agressiva do ex-chanceler Celso Amorim, que defendia a participação de Brasil e Turquia no grupo negociador, formado por Estados Unidos França, Grã-Bretanha, Rússia, China e Alemanha.

Questionado sobre se o Brasil mudaria sua posição diplomática em relação ao Irã no governo de Dilma Rousseff, Patriota se limitou a afirmar que o País continua aberto a participar das mesas de discussões, porém evidenciou uma moderação ao não apelar pela abertura de espaço para seus diplomatas.

"O envolvimento maior com o Irã teve a ver com essa busca de uma alternativa diplomática para uma situação de tensão", disse. "Desde que possamos contribuir com alternativas diplomáticas, continuaremos engajados nesse compromisso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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