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A situação na Síria será o tema central do encontro que ocorre hoje entre o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, no Rio.

Na reunião, Patriota deve propor que o Brasil participe da conferência de paz entre o governo sírio e os rebeldes, prevista para o mês que vem em Genebra, na Suíça. A presença brasileira depende de convite da ONU.

O Brasil defende uma solução política para o conflito e aponta o regime de Bashar al-Assad como principal responsável pelas violações aos direitos humanos no país. Já a Rússia é o principal aliado de Damasco e continua a vender armas para o país.

Combates

Após terem expulsado os rebeldes da cidade de Qusair na semana passada, soldados do regime de Bashar al-Assad estão planejando uma ofensiva a Aleppo, o maior reduto da oposição na Síria.

À agência France Presse, uma fonte do governo sírio disse que o ataque acontecerá nas "próximas horas ou dias".

Boa parte do norte da Síria vem sendo controlada por rebeldes desde o ano passado, e o controle da cidade de Aleppo, centro econômico do país antes da guerra civil, é de alto valor estratégico.

Fontes da Reuters e da Associated Press no governo americano disseram que provavelmente, ainda nesta semana, os Estados Unidos decidirão sobre armar os rebeldes contra Assad.

Qusair

A cidade de Qusair foi conquistada pelo Hizbullah, aliada a Assad, e pelo Exército sírio na última quarta-feira. Muitos rebeldes fugiram da cidade para Homs, reportou o jornal Guardian, diante do grande arsenal de armas do regime e a falta de suprimentos local.

Desde sexta-feira, a Cruz Vermelha do Líbano transferiu 87 pessoas com ferimentos graves da região de Qusair para o Líbano, onde elas recebem tratamento médico.

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