"Minha filha é uma moça tímida, inteligente, estudiosa, equilibrada", Paulo Oliveira, pai de Paula| Foto: Reprodução

Veja que Paula trocou e-mails sobre a gravidez, família diz que ela tem lúpus

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Imagem do ultrassom que estaria no e-mail enviado por Paula, a mesma que pode ser encontrada na Internet
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A mãe da brasileira Paula Oliveira, agredida na Suíça, deixou na noite desta terça-feira (17) o Hospital Universitário de Zurique, onde estava em tratamento desde que foi, segundo sua versão, agredida por neonazistas.

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Ela saiu acompanhada pela família pela parte de trás do prédio, para evitar os jornalistas.

O pai de Paula, Paulo Oliveira, confirmou aos jornalistas que ela já está em casa, na cidade vizinha Dubendorf. "É um alívio para mim e um problema a menos", disse.

Ele não confirmou se a família vai voltar para o Brasil.

Filha já sabe

Mais cedo, em entrevista por telefone ao "Jornal Hoje", a mãe de Paula disse que a filha já sabe da versão da polícia local sobre o caso.

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Dona Jeni disse que ela tem exames atestando a gravidez, mas não soube dar detalhes sobre eles.

A família de Paula disse que ela tem lúpus, uma doença que atinge o sistema imunológico e, nos casos mais graves, pode causar alucinações .

A versão da polícia suíça contesta que Paula estivesse grávida no momento do ataque, como sustenta a brasileira.

Os médicos afirmam que, com um exame de sangue, é possível atestar não apenas a gravidez, mas descobrir também o sexo. Para dizer se eram gêmeos, seria preciso fazer uma ultrassonografia.

O problema, no caso de Paula, é que até agora a família não apresentou nenhum documento que comprove a gravidez ou o aborto.

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Amigos e ex-professores de Paula acreditam que ela realmente estava grávida e que não teria razões para ter mentido. Em e-mails aos amigos, ela não escondia a alegria pela gravidez