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Paula Oliveira, em foto de antes da suposta agressão: polícia questiona gravidez | Divulgação/AFP
Paula Oliveira, em foto de antes da suposta agressão: polícia questiona gravidez| Foto: Divulgação/AFP

Paula teria enviado exame falso a amigos, diz revista

A advogada brasileira Paula Oliveira, que diz ter sido atacada por neonazistas na semana passada nos arredores de Zurique, teria comunicado aos amigos sobre sua suposta gravidez de gêmeos em um e-mail com imagem de ultrassonografia falsa. Segundo reportagem da revista Época, uma ex-colega de trabalho da brasileira afirmou que a mensagem foi enviada no dia 16 de janeiro para mais de 30 pessoas que trabalharam com ela na multinacional dinamarquesa Maersk com a reprodução de uma imagem de ultra-som que pode ser encontrada pelo site de buscas Google.

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Mãe diz que filha já sabe da versão da polícia

A mãe de Paula Oliveira afirmou ontem que a filha já sabe da versão apresentada pela polícia, de que ela teria se automutilado.

Falando ao "Jornal Hoje, da Rede Globo, Jeni Ventura afirmou que a filha tem exames que comprovariam a gravidez, mas não soube dizer quais.

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Zurique - A advogada brasileira Paula Oliveira, 26 anos, que afirmou ter sido agredida por três skinheads no último dia 9 na Suíça, deixou na tarde de ontem o Hospital Universitário de Zurique, onde estava internada desde a semana passada.

Paula deixou o hospital pela saída dos fundos para evitar dar entrevistas aos jornalistas que a aguardavam em frente ao centro médico. "É um alívio para mim e um problema a menos", disse o pai da brasileira, Paulo Oliveira, ao deixar o local.

Entretanto, ao sair da clínica, o advogado se recusou a responder as perguntas a respeito das versões contraditórias sobre o caso. Segundo a família de Paula, ela teria sido agredida em uma estação de trem nos arredores de Zurique por três homens de cabeças raspadas, que ainda a teriam mutilado com estiletes.

Devido ao suposto ataque, a jovem – que afirmava estar grávida de três meses de gêmeos – disse ter sofrido um aborto no banheiro da estação. Porém, a polícia de Zurique e a perícia local negaram que a brasileira estivesse grávida no momento do suposto ataque. Para a polícia suíça, a brasileira pode ter provocado os ferimentos em si mesma, o que a família nega.

Paulo Oliveira disse que sua filha não tem motivo para fugir. Oliveira se referia aos rumores de que a família já prepara a volta da advogada ao Brasil. Segundo ele, Paula é livre, tanto para sair ou ficar no país.

"Nós não temos motivo, nem temos do que fugir. Sairemos de cabeça erguida, pela porta por onde entramos. Minha filha é vítima desta tragédia."

A polícia de Zurique decretou sigilo total na investigação, como exige a lei do país.

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