Enquanto aguarda uma audiência que pode deportá-la do Equador, a jornalista brasileira Manuela Picq trava uma batalha contra o governo do presidente Rafael Correa e pede que autoridades brasileiras não fiquem passivas diante do seu caso.
Ela, que está desde sexta-feira (14) detida em um “hotel” para imigrantes irregulares, disse ao jornal O Globo por telefone que está sem visto, sem direito à defesa e sem visitas, portanto, sem seus direitos constitucionais.
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“Meus direitos não estão sendo respeitados. Não fui informada do que estou sendo acusada, cancelaram meu visto de forma arbitrária, não tive chance de me defender e estão limitando a visita dos meus advogados. Estou presa, sem liberdade e sem direitos fundamentais”, conta ela, pedindo apoio do governo brasileiro.
“Preciso da ajuda do Brasil e do Itamaraty, que é famoso por defender os direitos humanos. Espero que esses esforços se articulem no meu caso”, completou.
Mais cedo, pelas redes sociais, ela acusou o Brasil e a França, país do qual também tem nacionalidade, de silenciarem sobre sua situação.
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