A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisará em sessão na quinta-feira o pedido de recompensa no valor de US$ 25 milhões apresentado pelo "paranormal" Jucelino Nóbrega da Luz aos EUA. A ação original foi extinta sem julgamento do mérito pelo juízo federal, ao entender não ser cabível tal pedido, que não seria de competência da Justiça brasileira, informou o site do STJ.
Na ação original, Luz afirma ter provas de ter comunicado ao governo americano, com anos de antecedência, o local onde o ex-presidente do Iraque Saddam Hussein seria encontrado após a invasão de seu país. Por isso, teria direito à recompensa oferecida pelo presidente dos EUA, George W. Bush, para quem apontasse informações sobre o paradeiro do ex-líder iraquiano.
Luz teria encaminhado cartas à embaixada dos EUA, ao presidente Bush, ao Senado americano, ao cônsul dos EUA em São Paulo e ao diretor do FBI (polícia federal dos EUA) comunicando e reiterando, entre 13 de setembro de 2001 - quase dois anos antes da invasão do Iraque pela coalizão militar liderada pelos EUA - e 17 de julho de 2003, que aquele governo enfrentaria - e venceria - duas guerras.
"A primeira será contra o Afeganistão e a segunda será contra o Iraque e essa vocês irão vencer e derrubar Saddam Hussein, que fugirá e esconderá em 'AD DAWR', próximo de Tikrit - lá encontrarão um pôster da Arca de Noé, ele estará escondido num buraco com 1,8 de comprimento e 65 cm de largura, coberto com gravetos e um tapete de borracha num sítio da costa do rio Tigre. Haverá tijolos, lama (barro) e lixo para disfarçar a entrada. Mas, na época, seu braço direito lhes dará mais informações e estará escondido na França. Essa informação passarei ao FBI e ao Presidente da República dos EUA", assinala a primeira correspondência, enviada à embaixadora americana à época. Nas cartas posteriores, Luz repetiu as informações.
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