Autoridades da Indonésia disseram ontem que vão seguir adiante com o plano de executar cinco estrangeiros e uma mulher indonésia condenados por tráfico de drogas, apesar de vários pedidos de clemência feitos ao governo do país.
O grupo inclui o ex-instrutor de voo brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que está preso na Indonésia desde 2003.
Segundo o porta-voz da procuradoria-geral indonésia, Tony Spontana, apelos de última hora feitos pela presidente Dilma Rousseff a favor de Archer, 53 anos, e do governo holandês por seu cidadão, Ang Kiem Soei, não vão mudar ou adiar a execução, que está prevista para ocorrer a partir da 0h deste domingo (15h de sábado, pelo horário de Brasília).
Os condenados, que receberam sentenças por tráfico entre 2000 e 2011, deverão ser fuzilados simultaneamente em duplas, mas em locais diferentes.
Spontana informou que Archer, o holandês e outros dois estrangeiros Namaona Denis, natural do Malawi, e o nigeriano Daniel Enemuo, além da indonésia Rani Andriani, foram transferidos ontem para celas de isolamento, na prisão da ilha de Nusakambangan.
Também está prevista a execução da vietnamita Tran Thi Bich Hanh, em Boyolali.