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Uma equipe formada por duas assistentes sociais e uma psicóloga da Secretaria Especial de Po­­líticas para as Mulheres foi enviada ontem ao Suriname, de acordo com a Agência Brasil. Elas examinarão as 20 mulheres que dizem ter sido vítimas de estupro ou de outras formas de violência sexual durante o ataque contra garimpeiros brasileiros ocorrido em Albina, na fronteira do país vizinho com a Guiana Francesa. Com base no relato das profissionais, devem ser enviados também médicos.

"Precisamos saber quais são as necessidades e dar o atendimento a essas mulheres. Elas precisam ser avaliadas e conforme cada situação será enviado um médico", disse a subsecretária de En­­frentamento à Violência da Secre­­taria Especial de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves. "As vítimas de violência sexual precisam de um acompanhamen­­to psicológico porque o trauma é muito grande."

Já os médicos, se forem enviados, farão um trabalho de contracepção ao prescrever a pílula do dia seguinte e exames para ve­­rificação de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Há pouco mais de uma se­­mana, as autoridades do Suri­­name mantêm o reforço do policiamento na região de Al­­bina (localizada a 150 quilômetros de Paramaribo, capital do Suriname), onde houve o ataque a brasileiros na véspera do Natal e também pelo interior do país vizinho.

No último dia 24, os chamados "marrons" – quilombolas surinameses, descen­­den­­tes de escravos, que mantêm suas tradições e leis próprias – atacaram brasileiros, chineses e javaneses.

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