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Os garimpeiros brasileiros atacados por quilombolas na véspera de Natal, em Albina, cidade a 150 km da capital do Suriname, que se recusaram a voltar para o Brasil, querem agora a ajuda do governo brasileiro para retornarem ao garimpo. Sem trabalhar desde que foram forçados a abandonar a região, eles dizem esperar dinheiro do governo para recomeçarem a vida no Suriname.

Na quinta-feira, funcionários da Embaixada do Brasil percorreram os hotéis em que estão hospedadas as vítimas dos ataques para saber exatamente quais foram as perdas de cada um. Muitos perderam tudo: roupas, ferramentas, mantimentos, documentos, ouro e dinheiro. Mas eles esperam um auxílio para continuar trabalhando no Suriname, mesmo aqueles em situação irregular. "Eu não tenho condições de recomeçar. Preciso de um empurrão pelo menos para voltar para dentro do garimpo. Quero saber o que o governo vai fazer para nos ajudar", disse Jamerson Muniz.

Por enquanto, eles contam que só estão recebendo ajuda do governo para pagar a hospedagem em Paramaribo. A comida, dizem, é paga pelo governo do Suriname.

Na quinta e na sexta-feira, os brasileiros hospedados em um dos hotéis da capital ficaram sem café da manhã. No almoço, a dona do hotel comprou, com o próprio dinheiro, água para os garimpeiros.

Diplomatas brasileiros afirmaram que estão estudando uma forma de ajudar, mas argumentaram ter dificuldades, primeiro em mensurar as perdas que cada vítima sofreu, depois por ser politicamente delicado dar dinheiro e estimular quem vive de forma irregular em outro país. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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