Juíza Amy Coney Barrett, durante o primeiro dia de sua audiência de confirmação do Senado na Suprema Corte no Capitólio em Washington, DC em 12 de outubro de 2020| Foto: Erin SCHAFF / POOL / AFP
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A juíza Amy Barrett defendeu sua nomeação para a Suprema Corte dos Estados Unidos nesta segunda-feira (12), em audiência de confirmação no Comitê Judiciário do Senado. Indicada pelo presidente Donald Trump, ela disse que seria uma magistrada independente e defendeu que a política deve ser exercida pelos poderes Legislativo e Executivo e não pelo Judiciário.

"As decisões políticas e os julgamentos de valor do governo devem ser feitos pelos ramos políticos eleitos e responsáveis ​​perante o povo. O público não deve esperar que os tribunais façam isso, e os tribunais não devem tentar fazer", disse.

Barrett afirmou também que "um juiz deve aplicar a lei como está escrita, não como o juiz deseja". Citando seu mentor, o falecido ministro conservador da Suprema Corte Antonin Scalia, ela afirmou que adotar essa postura levava Scalia, às vezes, "a resultados dos quais que ele não gostava". "Mas, como ele colocou em uma de suas opiniões mais conhecidas, isso é o que significa dizer que temos um governo de leis, não de homens". As audiências de confirmação de Amy Barrett no Senado continuarão até quinta-feira (15).

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