Ditador da Venezuela Nicolás Maduro| Foto: DIVULGAÇÃO/FRANCISCO BATISTA/PALÁCIO MIRAFLORES/AFP

O candidato à presidência da Argentina pela chapa kirchnerista, Alberto Fernández, que conquistou uma vitória estrondosa nas primárias de domingo (11), está buscando se distanciar do regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Em entrevista ao canal Corea del Centro, na segunda-feira, ele disse que "não é e nunca foi Venezuela". "Eu sempre tenho dito que há um regime autoritário e é difícil defendê-lo. É um governo de origem democrática porque as pessoas votaram, mas tem cometido excessos".

Fernández, cuja companheira de chapa é Cristina Kirchner, disse também que se preocupa com o relatório da alta comissionada da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, o qual elenca diversas violações por parte do regime socialista. "Isso é uma enorme gravidade, temos que recompor a institucionalidade na Venezuela e Maduro não a está garantindo", disse. Na mesma entrevista, Fernández chamou o presidente Bolsonaro de racista e misógino.