O presidente dos EUA, Joe Biden, mostra um semicondutor enquanto discursa antes de assinar uma ordem executiva sobre cadeias de produção na Casa Branca, Washington, 24 de fevereiro
O presidente dos EUA, Joe Biden, mostra um semicondutor enquanto discursa antes de assinar uma ordem executiva sobre cadeias de produção na Casa Branca, Washington, 24 de fevereiro| Foto: POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (24) um decreto que determina a revisão das cadeias produtivas do país. O objetivo do processo, que deve durar um ano, é resolver "vulnerabilidades" no fornecimento de produtos essenciais, como chips e equipamentos de saúde. "Não podemos depender de outros países para fornecer proteção durante uma emergência nacional", declarou o democrata no Salão Oval da Casa Branca.

O mandatário relembrou a falta de máscaras e outros equipamentos usados por profissionais da saúde no começo da pandemia de Covid-19, em 2020, e disse que situações como essa "não podem ocorrer novamente". "Temos que garantir que as cadeias de suprimentos sejam seguras e confiáveis", frisou. Na visão de Biden, "proteger" as cadeias produtivas é importante não apenas para combater pandemias, mas também em questões como cibersegurança e mudança climática. Esta é uma de suas promessas de campanha.

De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, os setores da cadeia de suprimentos que passarão pelas mudanças são os de defesa, saúde, comunicação, transporte, energia e alimentação. O foco, segundo a assessora, estará em resolver a escassez de chips, baterias, principalmente aquelas ligadas à produção de veículos elétricos, produtos farmacêuticos e minerais.