boris Johnson
Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, usa uma máscara de proteção durante visita à Universidade de Montfort, em Leicester, na Inglaterra.| Foto: MOLLY DARLINGTON / POOL / AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira (23), em entrevista coletiva, que não haverá vacinação compulsória no país contra a Covid-19. "Não é assim que as coisas funcionam aqui", disse. Ao mesmo tempo, reforçou a importância de fazer o máximo para que todos sejam imunizados e comentou que foram compradas 100 milhões de doses da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. No total, o país terá mais de 300 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus, incluindo as da Pfizer em conjunto com a BioNTech.

"Fantásticas notícias, mas ainda levará meses para a vacinação necessária. Os próximos meses serão duros", disse Johnson em referência ao inverno, citando as medidas de restrição aplicadas regionalmente, previstas para durarem, a principio, até março. O premiê afirmou que há um enorme desafio logístico na distribuição de vacinas, e que, no momento, realizar testes e isolar infectados é "crucial".

Falando de forma hipotética, e em um cenário otimista, o primeiro-ministro projetou que na Páscoa de 2021 pode ser possível esperar a atividade econômica e rotineira com menos restrições, com a maior parte das pessoas no grupo de risco vacinadas.