Protesters clash with an Iraqi riot police vehicle during a demonstration against state corruption and poor services, between the capital Baghdad’s Tahrir Square and the high-security Green Zone district, on October 1, 2019. – Security forces used water cannons and tear gas to disperse more than 1,000 protesters in central Baghdad. Iraq is considered the 12th most corrupt country in the world according to Transparency International. Power cuts are rampant, water shortages are common and unemployment is high, particularly among youth. (Photo by AHMAD AL-RUBAYE / AFP)
Protesters clash with an Iraqi riot police vehicle during a demonstration against state corruption and poor services, between the capital Baghdad’s Tahrir Square and the high-security Green Zone district, on October 1, 2019. – Security forces used water cannons and tear gas to disperse more than 1,000 protesters in central Baghdad. Iraq is considered the 12th most corrupt country in the world according to Transparency International. Power cuts are rampant, water shortages are common and unemployment is high, particularly among youth. (Photo by AHMAD AL-RUBAYE / AFP)| Foto: AFP

Uma pessoa morreu e centenas ficaram feridas nesta terça-feira (1º) quando forças de segurança dispararam balas e lançaram gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestavam contra o governo iraquiano em Bagdá.

Os protestos foram os maiores já registrados contra o governo do primeiro-ministro Adel Abdul Mahdi, no cargo há um ano. Os manifestantes se reuniram para reclamar de vários problemas que afetam a vida cotidiana de muitos iraquianos, entre eles corrupção, falta de serviços e desemprego.

Na capital, Bagdá, a polícia usou gás lacrimogêneo e depois munição real para dispersar as cerca de mil pessoas que marcharam até a praça central, em meio a forte presença policial. Após os disparos, houve caos enquanto os manifestantes feridos eram levados a locais seguros. Em comunicado, o ministério do interior do país disse que "lamentava" a violência e culpou "um grupo de agitadores" por incitá-la.

O ministério da saúde do país afirmou que uma pessoa morreu e 286 ficaram feridas em todo o país, entre elas 40 membros das forças de segurança.