Congressistas chilenos chegaram a um acordo na madrugada desta sexta (15) para dar início ao processo para a redação de uma nova Constituição. A decisão foi tomada quatro semanas após o início dos protestos que tomaram conta do país. Um plebiscito será convocado para abril e nele a população poderá votar pelo chamamento ou não de uma assembleia constituinte e decidir como ela será composta.

Se a constituinte for aprovada no plebiscito, ela terá o poder de redigir uma nova Constituição do zero, deixando para trás o texto de 1980 promulgado durante a ditadura de Augusto Pinochet. No acordo entre os partidos do Congresso, ficou estabelecido que a aprovação de itens na nova Carta será feita por maioria de 2/3 dos constituintes. No fim do processo, previsto para durar nove meses, a nova Constituição será submetida a um plebiscito.