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Teste de Covid-19 em frente a uma estação ferroviária de Pequim, China, em 9 de agosto de 2021| Foto: ROMAN PILIPEY/Agência EFE

O governo da China pediu aos cidadãos que estoquem suprimentos e que as autoridades tomem medidas para garantir o abastecimento adequado de alimentos enquanto o país coloca em prática ações rígidas para conter o mais recente surto de Covid-19. A China registrou 92 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (1º), maior patamar desde setembro.

Segundo a rede de notícias alemã Deutsche Welle (DW), um aviso publicado no site do Ministério do Comércio da China na noite desta segunda-feira (1º) instou "as famílias a armazenarem produtos de necessidade diária para atender a vida cotidiana e emergências".

Ainda de acordo com a DW, o órgão governamental não citou possibilidade de escassez de alimentos ou temor de que as medidas contra a Covid-19 interrompam cadeias de abastecimento. Mesmo assim, a medida preocupou os chineses, que relataram nas redes sociais sua corrida para estocar arroz, óleo de cozinha e sal.

A imprensa local também chegou a publicar listas de itens para serem estocados em casa, como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas. No entanto, o jornal Economic Daily, apoiado pelo Partido Comunista, tentou acalmar os ânimos da população nesta terça-feira (1º) afirmando que o objetivo da diretiva do governo é garantir que os cidadãos não sejam pegos de surpresa se houver um lockdown em sua região.