Presidente dos EUA, Donald Trump, e ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un
Presidente dos EUA, Donald Trump, e ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un| Foto: Brendan Smialowski/AFP

A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira (3) de estarem "obcecados por atos hostis" e sanções, apesar da recente retomada de negociações nucleares entre os dois países. O que motivou a declaração de Pyongyan foi uma carta conjunta enviada por EUA, Reino Unido, França e Alemanha para que todos os estados-membros da ONU cumpram as sanções contra a Coreia do Norte. Esta carta, segundo os norte-coreanos, teria sido coordenada pelo Departamento de Estado dos EUA no mesmo dia em que o presidente americano, Donald Trump, propôs o encontro com o ditador Kim Jong-un na zona desmilitarizada das Coreias - o que acabou ocorrendo um dia depois.

"Todos os estados-membros da ONU terão que manter a vigilância contra tentativas deliberadas dos Estados Unidos de minar a atmosfera pacífica que foi criada na península coreana", afirmou Pyongyang, acrescentando que é "muito ridículo" que os EUA considerassem as sanções uma "panaceia para todos os problemas".