Norte-coreanos diante da bandeira do país durante um comício em apoio à 5ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, na Praça Kim Il Sung, em Pyongyang (5 de janeiro de 2020)
Norte-coreanos diante da bandeira do país durante um comício em apoio à 5ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, na Praça Kim Il Sung, em Pyongyang (5 de janeiro de 2020)| Foto: KIM WON JIN/AFP

A Coreia do Sul acusou nesta quarta-feira (2) a Coreia do Norte de lançar 23 mísseis em seu território e retaliou de volta. É a primeira vez na história, desde a separação dos dois países, em 1950, que ocorre uma invasão do território com esse tipo de armamento, segundo Seul.

Os lançamentos ocorreram depois de Pyongyang exigir que Estados Unidos e Coreia do Sul interrompessem exercícios militares na região, dizendo que “tal provocação e imprudência militar não podem mais ser toleradas”.

Um dos projéteis lançados pela Coreia do Norte caiu 26 quilômetros ao sul da Linha do Limite Norte (NLL), fronteira marítima e área de tensão, a 57 quilômetros da cidade sul-coreana de Sokcho, na costa leste, e a 167 quilômetros de Ulleung.

“Constitui de fato uma invasão territorial com um míssil que cruzou a linha de fronteira norte pela primeira vez desde a divisão”, disse o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol. Em retaliação, as Forças Armadas sul-coreanas mobilizaram caças para disparar mísseis no território norte-coreano, acima da NLL.