Vários policiais de uma brigada especial são transportados em veículo por uma rua em Havana (Cuba), em 21 de julho de 2021
Vários policiais de uma brigada especial são transportados em veículo por uma rua em Havana (Cuba), em 21 de julho de 2021| Foto: Ernesto Mastrascusa/Agência EFE/Gazeta do Povo

O fotógrafo Anyelo Troya González foi condenado a um ano de prisão por "desordem pública" em um julgamento sumário sem a presença de um advogado, informou a família do jovem nesta quarta-feira (21). Junto com ele, outros 11 manifestantes foram julgados em processos sumários, recebendo condenações de 10 meses a um ano de prisão. Apenas dois tinham advogado.

Anyelo foi detido em 11 de julho, enquanto filmava os protestos contra a ditadura. Ele já era visado pelo regime castrista porque gravou as cenas do videoclipe da música de protesto "Pátria y Vida".

A mãe e o irmão de Anyelo disseram que foram alertados na segunda-feira pelas autoridades policiais a contratar um advogado para o filho, mas no dia seguinte, quando chegaram com o advogado ao local onde Anyelo estava preso, oficiais informaram que ele já havia sido julgado e levado a outra prisão.

"Viemos correndo com o advogado e o julgamento já havia sido concluído. Eles o julgaram sem advogado. Havia 12 meninos no mesmo julgamento sumário e apenas dois tinham advogado porque os pais descobriram a tempo", disse Yuri, irmão de Anyelo, à agência EFE.