Presidente do Equador, Lenin Moreno, discursa na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, 25 de setembro de 2019
Presidente do Equador, Lenin Moreno, discursa na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, 25 de setembro de 2019| Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP

O governo do Equador anunciou em comunicado nesta terça-feira que deixará a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). O Ministério de Energia e Recursos Naturais Não renováveis diz que a saída do cartel ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2020, argumentando que a medida é relacionada "à sustentabilidade fiscal" e se alinha ao plano do governo de "redução de gasto público e geração de novas receitas".

A nota lembra que o Equador entrou na Opep em 1973, mas em 1992 houve sua suspensão do grupo. Em 2007, ele voltou a participar ativamente. "O país sempre tem sido um membro construtivo da Organização e manterá os laços formados com os países integrantes da Opep", diz o comunicado.

O governo afirma ainda que continuará a apoiar os esforços para estabilizar o mercado petrolífero mundial e as ações implementadas por entidades e países para garantir o "acesso equitativo à energia".