Placa indica localização do presídio de Terre Haute, Indiana, nos EUA.
Placa indica localização do presídio de Terre Haute, Indiana, nos EUA.| Foto: AFP

Depois de um hiato de quase duas décadas, os Estados Unidos executaram seu segundo preso federal em uma semana nesta quinta-feira (16). Wesley Ira Purkey foi morto por injeção letal no Complexo Correcional Federal em Terre Haute, Indiana.

Na Justiça federal, ele tinha sido condenado à morte por sequestrar e matar uma garota de 16 anos, chamada Jennifer Long, e desmembrar, queimar e jogar o corpo da jovem em uma fossa séptica, em 1998 Purkey também tinha uma condenação pela Justiça estadual do Kansas por matar a marteladas uma idosa de 80 anos que tinha poliomielite. O pai e a madrasta da adolescente acompanharam a execução. A defesa de Purkey sustentava que ele sofria de Alzheimer e esquizofrenia, não podendo, portanto, ser condenado à pena capital.

Na terça-feira (14), no mesmo presídio, o prisioneiro Daniel Lewis Lee foi executado. Ele tinha sido condenado à morte por assassinar uma família em 1996. Foi a primeira execução sob jurisdição federal nos EUA em 17 anos. Lee deveria ter recebido a injeção letal em dezembro do ano passado, mas uma série de decisões da justiça americana adiaram a morte dele. Os condenados alegam que a droga usada na execução viola seu direito constitucional de não ter uma morte cruel, porque supostamente causou problemas médicos adicionais em usos anteriores, “produzindo sensação de afogamento e asfixia”.