Fachada da Suprema Corte dos EUA.
Fachada da Suprema Corte dos EUA.| Foto: Mark Thomas/Pixabay

Nesta sexta-feira (2), a Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a ouvir uma apelação de Barronelle Stutzman, uma florista que havia sido multada por se recusar a fazer um arranjo de flores para um casamento do mesmo sexo devido a suas crenças cristãs no estado de Washington. Um tribunal inferior havia mantido a decisão estadual e Stutzman apelou a mais alta corte dos EUA, com ajuda da ONG Alliance Defending Freedom.

O caso da floricultura se parece com o caso de Jack Philips, padeiro da região de Denver que havia sido multado por se recusar a produzir um bolo de casamento de pessoas do mesmo sexo. A Suprema Corte decidiu naquela ocasião que as sanções impostas pelo estado do Colorado foram motivadas por preconceitos antirreligiosos; entretanto a sentença não definiu em quais circunstâncias as crenças religiosas podem ser citadas para se obter isenção de penalidades sob as leis antidiscriminação, informou a agência Reuters.

Como o tribunal recusou-se a avaliar o caso da florista, a questão segue em aberto e Stutzman deve pagar uma multa de mil dólares ao estado americano.