Familiares procuram informações de cubanos que foram detidos após protestos no último domingo.| Foto: Yander Zamora/Agência EFE/Gazeta do Povo
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Mães, pais, irmãos e cônjuges de detidos nas manifestações contra o governo cubano foram às delegacias de Havana nesta segunda-feira (12) para perguntar sobre o paradeiro dos familiares, que acusam terem sido maltratados pela polícia.

A grande maioria dos parentes reunidos em frente à delegacia eram mulheres. Não se sabe o número de detidos nos protestos, pois as autoridades não forneceram dados sobre as prisões. Ativistas locais elaboraram uma lista provisória de 65 nomes só em Havana.

As manifestações começaram na manhã de domingo em San Antonio de los Baños, onde milhares de moradores tomaram as ruas para protestar contra a escassez de produtos básicos e medicamentos, apagões de energia e a generalização de pagamento exclusivo em moeda estrangeira, inacessível para boa parte da população. Nas horas seguintes, os protestos se espalharam por outras cidades com confrontos entre manifestantes e autoridades, além de saques.

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