Apoiadores de Nicolás Maduro participam de manifestação em Caracas, em 10 de março.
Apoiadores de Nicolás Maduro participam de manifestação em Caracas, em 10 de março.| Foto: AFP

O general chavista reformado Cliver Alcalá Cordones, um dos nomes da lista do Departamento de Justiça dos Estados de procurados por narcoterrorismo, afirmou, na tarde desta quinta-feira (26), que vai se entregar às autoridades colombianas. Os EUA alegam que a fronteira entre Colômbia e Venezuela foi tomada pela dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) sob a proteção de Nicolás Maduro e que, por isso, o regime é acusado de planejar uma conspiração com as Farc para "inundar os Estados Unidos com drogas. O ditador venezuelano também foi indiciado.

A declaração de Cordones foi feita ao jornal argentino Infobae. À publicação, o militar da reserva se disse "indignado" por ter sido incluído na lista dos EUA. Ele afirmou que outros nomes procurados realmente foram seus aliados durante a Revolução Bolivariana de 1999, que deu início à ditadura de Hugo Chávez, mas que há anos os enfrenta e que atualmente luta pela libertação da Venezuela. Cordones garantiu que estava em casa e não iria fugir. Segundo ele "tenho a defesa de que meu trabalho é para o povo venezuelano".