Membro do Conselho de Transição do Sul do Iêmen, Nasser al-Khabji, cumprimenta o vice-primeiro-ministro do Iêmen Salem al-Khanbashi ao assinar acordo de paz, no palácio real saudita, Riad, 5 de novembro de 2019
Membro do Conselho de Transição do Sul do Iêmen, Nasser al-Khabji, cumprimenta o vice-primeiro-ministro do Iêmen Salem al-Khanbashi ao assinar acordo de paz, no palácio real saudita, Riad, 5 de novembro de 2019| Foto: Bandar AL-JALOUD / Palácio Real Saudita / AFP

O governo internacionalmente reconhecido do Iêmen e separatistas do sul chegaram a um acordo de paz nesta terça-feira (5) na Arábia Saudita, encerrando formalmente a disputa entre eles. O acordo foi assinado em Riad entre o Conselho de Transição do Sul e o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, com a presença do príncipe herdeiro da coroa saudita, Mohammed bin Salman.

O acordo foi saudado pelo governo saudita e potências ocidentais como um caminho para alcançar uma solução mais ampla que encerre a guerra civil do Iêmen, que já dura quase cinco anos. O acordo prevê um papel para os separatistas no novo governo, enquanto suas forças armadas passarão a ser controladas pelo governo iemenita.

Embora o movimento do Sul tenha uma agenda rival à do governo do Iêmen, exigindo um governo autônomo, ambos são parte da coalizão apoiada pela Arábia Saudita e países do ocidente que combate os rebeldes houthis, que são apoiados pelo Irã. Os dois lados começaram a combater no sul do Iêmen neste ano, arriscando um racha permanente na aliança, potencialmente prolongando a guerra que devasta o país.