Pessoas passam por cartaz do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, durante manifestação em seu apoio em Jerusalém, 11 de dezembro de 2019
Pessoas passam por cartaz do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, durante manifestação em seu apoio em Jerusalém, 11 de dezembro de 2019| Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

Os eleitores de Israel irão às urnas em 82 dias pela terceira vez em menos de um ano, uma situação inédita no país, após o término do prazo nesta quarta-feira (11) para que os legisladores chegassem a um acordo para a formação de um novo governo e a escolha de um líder.

Em longa sessão nesta quarta-feira, o Knesset, o Parlamento de Israel, decidiu ser dissolvido e estabeleceu o dia 2 de março como a provável data para a repetição das eleições, após duas tentativas em setembro e abril. A não ser que haja alguma mudança fundamental na disputa, no entanto, há pouca indicação de que uma terceira rodada de eleições ajudará a resolver o atual impasse político, que paralisou o sistema parlamentar e o governo de Israel por quase um ano.

A eleição anterior, em 17 de setembro, resultou em um empate técnico entre o Likud, o partido liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e o Azul e Branco, liderado pelo ex-chefe militar Benny Gantz. Nenhum dos dois conseguiu assentos suficientes do Parlamento - que tem 120 assentos - para estabelecer um governo; ambos os partidos tentaram arranjar uma coalizão nos últimos meses e fracassaram.