Papa Francisco faz piada com grupo de brasileiros após audiência geral no Vaticano| Foto: Reprodução
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O papa Francisco fez uma brincadeira com um grupo de brasileiros ao final de sua audiência geral no Vaticano nesta quarta-feira (26). O padre João Paulo Souto Victor, de Campina Grande (PB), abordou o pontífice, que caminhava pelo pátio de San Damaso, e pediu orações para a população do Brasil: "Santo Padre, reze por nós, brasileiros", disse, segundo informações da agência italiana Ansa. O papa respondeu sorrindo e em tom descontraído: "Vocês não têm salvação. É muita cachaça e pouca oração". Um vídeo com o diálogo foi compartilhado em redes sociais nesta tarde.

O sacerdote paraibano, que está no Vaticano estudando Teologia, conta que, desde sua chegada à Roma, desejava falar com o papa, mas ainda não havia conseguido. O que ele não esperava era tamanha informalidade. "Eu travei na hora, porque a gente sempre espera algo formal e curto. Mas aí o papa Francisco nos surpreende com a sua espontaneidade, com seu jeito de ser afetuoso. E aí o encontro tornou-se muito agradável, muito especial", comenta.

Padre João Paulo complementa dizendo que, para quem acredita na imagem de um papa rígido, Francisco tem surpreendido com seu carisma e humanidade. Após a brincadeira, o pontífice garantiu: "rezo sempre pelos brasileiros".

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O encontro foi registrado pelo padre Carlos Henrique, brasileiro de Divinópolis (MG). De acordo com o padre Carlos Henrique, a resposta do papa levou os presentes à risada. "Rimos bastante, porque, de fato, não esperávamos. Foi uma resposta muito descontraída. Uma brincadeira de amigos, uma gozação mesmo", comentou o padre mineiro.

Ele conta que essa não foi a primeira piada do papa argentino com os brasileiros, que já teria comentado sobre a rivalidade futebolística entre as seleções nacionais. "O papa é muito descontraído. Na primeira vez que estive com ele, eu disse que era brasileiro e então ele brincou: ‘Eu não tenho culpa disso, eu sou argentino e no futebol nós somos muito melhores do que vocês’", lembra o padre Carlos Henrique.