Trabalhadores baixam de um caminhão caixas contendo 100.000 doses da vacina Covaxin contra COVID-19 doadas pela Índia, na chegada ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, Paraguai, em 29 de março de 2021. Imagem ilustrativa.
Trabalhadores baixam de um caminhão caixas contendo 100.000 doses da vacina Covaxin contra COVID-19 doadas pela Índia, na chegada ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, Paraguai, em 29 de março de 2021. Imagem ilustrativa.| Foto: NORBERTO DUARTE / AFP

O governo do Paraguai afirmou na semana passada, por meio do Ministério das Relações Exteriores, que supostos intermediários do governo chinês propuseram acesso a vacinas chinesas contra a Covid-19 com a condição de que o pais latino-americano rompa as relações diplomáticas com Taiwan. O Paraguai é um dos 15 aliados diplomáticos oficiais de Taiwan.

O ministério acrescentou que que os "intermediários e outras figuras privadas" que ofereceram o acordo "não tinham status oficial e sua legitimidade ou vínculos com o governo da República Popular da China não foram comprovados". E ainda frisou que “a situação humanitária angustiante causada pela pandemia não deve ser usada [...] para perseguir um objetivo político ou econômico".

O presidente paraguaio sofreu pressão de protestos de rua pelo seu impeachment nas últimas semanas, por conta da resposta de seu governo à pandemia. Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse em conferência de imprensa que a oferta seria parte de uma “campanha de desinformação originada em Taiwan”.