Jato decola do HMS Queen Elizabeth (Robert Sullivan/Flickr/Reprodução)
Jato decola do HMS Queen Elizabeth (Robert Sullivan/Flickr/Reprodução)| Foto: Royal Navy

O bilionário porta-aviões HMS Queen Elizabeth, da Marinha Real britânica, deve se juntar em breve aos exercícios militares conduzidos por nações aliadas como os Estados Unidos e o Japão no Extremo Oriente, à medida em que as tensões com a China seguem crescendo. O HMS Queen Elizabeth deve partir em missão no início do ano que vem. A construção do porta-aviões custou 3,1 bilhões de libras. A embarcação deve ser acompanhada por uma frota de navios de guerra, incluindo dois destróieres Type 45 e duas fragatas.

O objetivo da missão seria combater uma “China cada vez mais agressiva”, afirma a imprensa internacional. O primeiro-ministro Boris Johnson está enfurecido com a nova Lei de Segurança Nacional imposta por Pequim a Hong Kong, que visa minar a liberdade da ilha, antigo território britânico. O Reino Unido já anunciou que vai oferecer a parte dos moradores de Hong Kong acesso mais fácil à cidadania britânica, o que irritou as autoridades chinesas.

Ainda, nesta terça-feira (14), o Reino Unido anunciou que a partir de 1° de janeiro de 2020 as empresas de telecomunicação da região não poderão comprar equipamentos da Huawei para construir a infraestrutura da internet 5G no país. Segundo o secretário de Mídia britânico, Oliver Dowden, a decisão foi tomada com foco na segurança nacional e na economia do Reino Unido.