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A Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou nesta segunda-feira (28) a avaliar se alunos trans deveriam usar o banheiro do gênero com o qual se identificam nas escolas. A ação representa uma vitória para o jovem Gavin Grimm contra o conselho escolar do estado da Virgínia, que o impediu de usar o banheiro dos meninos.

Grimm, de 21 anos, nasceu menina, mas mudou seu nome legalmente e começou o tratamento hormonal ainda durante seus estudos do ensino médio. Em 2014, o condado de Gloucester, na Virgínia, emitiu uma ordem exigindo que todos os alunos de suas escolas usassem o banheiro de seu gênero ao nascer, mas um tribunal federal de apelações concluiu que Grimm foi discriminado e não teve respeitado seu direito constitucional à proteção pela lei.

Posteriormente, a autoridade escolar do condado apelou à Suprema Corte para determinar se ela havia discriminado ao forçar estudantes transexuais como Grimm ou transgêneros a usar o banheiro do gênero com o qual não se identificam.

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Seu caso foi devolvido aos tribunais inferiores em 2017, depois que o então presidente Donald Trump rescindiu as diretrizes do Departamento de Educação do governo de seu antecessor, Barack Obama, que defendia o direito de os alunos usarem banheiros do gênero com o qual se identificam e não aquele com que nasceram.